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sexta-feira, 18 de junho de 2010

Pela época de um dos Natais

Do meu ego indómito se levanta
Como da escuridão da noite o dia,
Sentimento inefável que se agiganta
Vasando-mo peito em poesia.

Dessa noite de ininterrupta tristeza,
Breu do nada, obra só de mera perfídia,
Desperta o homem da nefasta fraqueza
Banhado pela luz ditosa deste dia.

Sejam os dias, uns e outros iguais
Para que o homem desperte na alegria
De sentir que todos eles são Natais.
Vivendo um Natal em cada dia.

Afonso Costa

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