Quando olho o bilhete de identidade
Já nem sei quantos anos tenho eu
Mas se me reciclarem por bondade
Ainda posso enfeitar um museu.
Sou como as figuras rupestres
Peça antiga não evanescente
Gravado no amor que me destes
Sinto-me velho, mas contente.
Já vi tantos, tantos infinitos
Já vivi o ocaso a que o sol dá cor
Passo, agora, os dias mais bonitos
Com o sol do vosso amor.
Bendigo o que me dais
Obrigado por estar contente
Sinto-me o mais feliz dos pais
E feliz por quem está presente.
27/09/2011
Afonso Costa
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