Ao meu amigo Rui França

Como posso esquecer
O teu insigne porte
Se para o conhecer
Fui herdeiro da sorte

Se não fosse à Cabreira
Não teria conhecido
A tua vertente hospedeira
Nem o teu ar divertido

És amigo dos montanhistas
E sê-lo-ás de toda a gente
Tua empatia dá conquistas
Dá amizade para sempre

Tua devotada ecologia
É os olhos da claridade
Pois sendo o nosso Guia
Dás luz à curiosidade

Regressados da Cabreira
Serra de eterna sedução
Tua vertente hospedeira
Conduz-nos à tua mansão.

Sequiosos da caminhada
Não sendo tu nada parco
Procuro pela calada
Prestar honras a Baco

O vinho pousa na mesa
Gulodices para comer
É perene a tua franqueza
E gentil o teu receber.

Parabéns a ti Rui França
Teu estatuto de cidadão
É riqueza que te alcança
Porque a dá teu coração.

A amizade fica comigo
A Serra é mote para glosar
Ficar aí não consigo
Mas grato consigo ficar.

          20-09-2015
        Afonso Costa