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terça-feira, 15 de junho de 2010

Na ombreira da tua idade

Na ombreira da tua idade
Encosto meu pensamento
Surgem laivos de vaidade
Lembro o teu comportamento.

Em convívio mais à escuta
É tua maneira de estar
Teu porte é de quem perscruta
De ti não gostas de falar.

Por isso, os teus avós
Vêm com todo o carinho
Suprir a tua voz
Evocando teu caminho.

O teu percurso Sofia
Ao nosso ego dá conforto
Às aulas dás primazia
Sem descurar o desporto.

De cedo tua vocação
Aos nossos olhos perfila
Vemos-te a bola numa mão
E na outra a mochila.

Os textos que nos deste a ler
E a bola no teu tratar
São perfumes do teu saber
E da arte de jogar

Valente na caminhada
Deixas para trás muita gente
No ping-pong adestrada
E tens um chuto potente.

Que a ombreira da tua idade
Se alongue pelo tempo
Gravada em felicidade
Para nosso deslumbramento...


Afonso Costa

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