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domingo, 30 de janeiro de 2011

QUANDO DO OLIMPO OS DEUSES LANÇARAM UMA NINFA SOBRE O GERÊS

VAI À FRENTE,VAI À FRENTE

De Pincães ao Lago Marinho
Seguia um pouco doente
A escutar todo o caminho
Vai à frente, vai à frente.

Vai à frente vai à frente
Mas estava agoniado,
Tive que parar de repente
Pus a mochila a meu lado.

Com doze anos pelo Gerês
Aquilo que mais me «quilha»
É que pela primeira vez
Me pegaram na mochila.

Vai à frente, vai à frente
Afonso não fiques para trás
Vai andando lentamente
Não vejas o que a gente faz.

Tanto escutei vai à frente
Que se me forjou um juízo
Pensando que realmente
Outra coisa queria o Narciso.

Narciso é extraordinário
Um amigo de verdade
Comigo sempre solidário
Um símbolo da amizade.

Mas naquela ocasião
Ao ficar atrás só o fez
Pelo enlevo e atracção
Dum ser inefável do Gerês.

Vai à frente, vai à frente
E o Narciso, o guerreiro
Ficou atrás de toda a gente
Ficando do belo cativeiro.

Narciso não sei que te deu
Mandaste-me ultrapassar
Sabes também como eu
Que gosto do belo apreciar.

24 Novembro 2010-11-24 Afonso Costa

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