VAI À FRENTE,VAI À FRENTE
De Pincães ao Lago Marinho
Seguia um pouco doente
A escutar todo o caminho
Vai à frente, vai à frente.
Vai à frente vai à frente
Mas estava agoniado,
Tive que parar de repente
Pus a mochila a meu lado.
Com doze anos pelo Gerês
Aquilo que mais me «quilha»
É que pela primeira vez
Me pegaram na mochila.
Vai à frente, vai à frente
Afonso não fiques para trás
Vai andando lentamente
Não vejas o que a gente faz.
Tanto escutei vai à frente
Que se me forjou um juízo
Pensando que realmente
Outra coisa queria o Narciso.
Narciso é extraordinário
Um amigo de verdade
Comigo sempre solidário
Um símbolo da amizade.
Mas naquela ocasião
Ao ficar atrás só o fez
Pelo enlevo e atracção
Dum ser inefável do Gerês.
Vai à frente, vai à frente
E o Narciso, o guerreiro
Ficou atrás de toda a gente
Ficando do belo cativeiro.
Narciso não sei que te deu
Mandaste-me ultrapassar
Sabes também como eu
Que gosto do belo apreciar.
24 Novembro 2010-11-24 Afonso Costa
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